Boa parte da Europa estendeu até a noite deste sábado (17) as restrições do espaço aéreo, bloqueando o tráfego internacional de aviões pelo terceiro dia consecutivo, por causa da gigantesca nuvem de cinzas expelidas por um vulcão islandês.
O caos aéreo afeta milhares de pessoas em todo o mundo e não há ainda estimativa para a retomada dos voos nas regiões atingidas, pois, de acordo com autoridades locais, as previsões indicam que a nuvem não está se dissipando. partículas de vidro, areia e rocha, derivam a cerca de 1.500 m, e, segundo especialistas, podem danificar os motores das aeronaves. A Eurocontrol, que coordena o controle do tráfego aéreo em 38 países, informou que o fenômeno na atmosfera se movia a leste e sudeste.
O controle de tráfego aéreo da Grã-Bretanha (Air Traffic Service) informou que permanecerá fechado pelo menos até meia-noite (21h no Brasil) seu espaço aéreo. Mesma medida foi adotada na Bélgica, França, Alemanha e nos Países Baixos. O aeroportos de Kiev, na Ucrânia, também anunciaram que estarão fechados.
Poucos voos estão sendo direcionados para Hungria e Romênia.
Prejuízos
Só nesta sexta-feira (16), 16 mil voos foram cancelados em toda a Europa. As companhias aéreas estimam perdas de US$ 200 milhões por dia, com o maior caos aéreo desde a 2ª Guerra Mundial.
A companhia australiana Qantas cancelou todos os voos de sábado para a Europa e já está restituindo os passageiros ou trocando datas de suas viagens.
Cerimônia na Polônia
O fechamento de boa parte do espaço aéreo europeu vai refletir na cerimônia de sepultamento do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, e sua mulher, a primeira-dama Maria, na cidade de Cracóvia.
O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Un-Chan, foi o primeiro a cancelar viagem à Polônia. Até a manhã deste sábado, os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama; Rússi, Dmitry Medvedev; e a chanceler alemã Angela Merkel ainda estavam na lista de participantes.
* Com informações das agências de notícias Efe, France Presse e Reuters
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